Líderes não se acertam sobre reforma política

A proposta de priorizar a tramitação de dois dos projetos propostos pela comissão especial da reforma política não obteve consenso entre os líderes na reunião de ontem para discutir o assunto. PTB, PP, PL e PDT têm várias restrições à reforma e se recusaram a assinar o pedido de urgência para a matéria. Os líderes desses partidos ficaram de consultar novamente as bancadas e prometeram comunicar a decisão ao presidente João Paulo Cunha (PT/SP).

Os pontos da reforma política que causam maior divergência entre os deputados são o financiamento público das campanhas eleitorais e as chamadas listas partidárias, que acabariam com o voto nominal. O eleitor passaria a votar apenas nos partidos. A maioria dos partidos, no entanto, assinou o documento com o pedido de urgência para a apreciação da matéria.

A reforma política, de acordo com os líderes partidários e o presidente João Paulo Cunha, deverá passar ainda pela Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, mas mesmo tendo que cumprir mais esta etapa, os defensores da votação ágil da reforma querem que a matéria tramite em regime de urgência, para ser concluída ainda no primeiro semestre deste ano. O presidente João Paulo vai buscar o entendimento entre os líderes para que todos assinem o pedido de urgência para a matéria, sem data marcada.

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