Líder do PCC pode ir para prisão federal

Rio (ABr) – O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, abriu a possibilidade de que um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), Marcos Williams Camacho, o Marcola, seja transferido para um presídio federal. A vaga, segundo ele, ficará à disposição do governo de São Paulo. O Departamento Penitenciário Federal já tem conversado com autoridades da área de segurança de São Paulo, do Rio de Janeiro e de outros estados. "A gente pretende usar isso como um regulador de estoque nos sistemas penitenciários estaduais, a fim de evitar que os cabeças continuem nos lugares onde eles não devem estar", explica o ministro.

Marcola é um dos líderes da facção criminosa PCC. O governo do estado de São Paulo atribui a onda de ataques a insatisfação dos presidiários com a gestão dos presídios. Até agora, mais de 100 pessoas morreram desde o início dos ataques. Para o ministro, a palavra-chave para resolver a situação de violência no país é integração, através da construção de um sistema de Segurança Pública Único no Brasil, com gabinetes de gestão integrada em cada estado, afastando a idéia de rivalidade, através de um trabalho de cooperação.

Durante a participação do Fórum Nacional, no Rio de Janeiro, o ministro disse que esse processo de integração já foi iniciado, mas ainda não está concluído, embora já esteja funcionando bem em alguns estados. Um dos instrumentos para o combate ao crime de que o governo federal vai fazer uso são as penitenciárias de segurança máxima, acima de qualquer fraude.

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