O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou nesta terça-feira (22) que o Ibama vai liberar quarta (23) a licença ambiental prévia da usina nuclear de Angra 3, no Rio de Janeiro, mas advertiu que são “brutais” algumas das exigências para que a Eletronuclear, estatal responsável pela obra, possa iniciar a construção da usina. A construção só pode começar com a emissão da chamada licença de instalação, etapa seguinte à licença prévia no processo de licenciamento ambiental.

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Minc não fez previsões sobre o prazo da licença de instalação e não confirmou as estimativas do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, de que as obras de Angra 3 poderiam ser iniciadas em setembro. “O prazo para sair a licença de instalação depende da empresa”, assinalou o ministro do Meio Ambiente, referindo-se às exigências contidas na licença prévia a ser liberada na quarta para que a Eletronuclear obtenha a seguir a licença de instalação.

Minc listou quatro das exigências contidas na licença prévia: resolver definitivamente a questão do lixo nuclear, “algo que nunca foi feito”, segundo ele; criar um sistema independente de monitoramento dos níveis de radiação; resolver os problemas de saneamento básico dos municípios de Angra dos Reis e Paraty; assumir a gestão, operação e manutenção do Parque Ecológico da Serra da Bocaina.

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