Uma cabana montada no meio do mato com pedaços de madeira, lençóis e lonas serviu de cativeiro durante oito dias para uma mulher de 40 anos e o filho dela, de 14 anos, no bairro do Riacho Grande, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. Os reféns foram libertados ontem sem ferimentos, após a polícia receber uma denúncia anônima da localização do cativeiro. Na ação, dois suspeitos foram mortos e dois foram presos em uma troca de tiros com os policiais.

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Mãe e filho foram encontrados deitados no chão de terra do cativeiro. Eles contaram que cerca de dez criminosos faziam o revezamento no local. Os policiais disseram ter sido recebidos a tiros pelos suspeitos. Houve revide. Wellington Zacarias da Silva, de 19 anos, conhecido como “Perninha”, e Elton Aparecido Abrão, de 21 anos, morreram. Foram presos Adriele Cristina dos Santos, de 21 anos, e Moisés de Souza Silva, de 20 anos, conhecido como “Igor”. Outros suspeitos conseguiram fugir.

No cativeiro a polícia apreendeu dois revólveres calibre 38, dois facões, fitas plásticas usadas para amarrar as vítimas, celulares e dois óculos de natação pintados de preto, com o objetivo de vendar as vítimas. Também foram encontrados restos de comida e garrafas de refrigerante vazias.

Durante o sequestro, os familiares das vítimas receberam ligações dos criminosos, que pediram R$ 2 milhões pelo resgate. Segundo a polícia, o valor não chegou a ser pago. A Delegacia Antissequestro (DAS) acompanhou o caso desde o início.

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Sequestro

Mãe e filho foram sequestrados na manhã do dia 2 deste mês na zona sul de São Paulo. Os suspeitos invadiram a casa da família e amarraram e amordaçaram o dono da residência, que seria um empresário do ramo de transportes. Apenas a mulher e o filho do empresário foram levados ao cativeiro.

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