Telegram

Liberado! Alexandre de Moraes revoga bloqueio do Telegram neste domingo

telegram
Foto: Alex Silveira/Tribuna do Paraná

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes revogou neste domingo (20) a decisão que determinava o bloqueio do Telegram em todo o Brasil. O próprio ministro havia decidido pela suspensão do aplicativo de mensagens na última sexta-feira (18). Na decisão desta tarde, Moraes afirmou que o fim do bloqueio foi possível porque o Telegram cumpriu as determinações judiciais que estavam pendentes.

“Diante do exposto, considerado o atendimento integral das decisões proferidas em 17/3/2022 e 19/3/2022, revogo a decisão de completa e integral suspensão do funcionamento do Telegram no Brasil, proferida em 17/3/2022, devendo ser intimado, inclusive por meios digitais – , o Presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Wilson Diniz Wellisch, para que adote imediatamente todas as providências necessárias para a revogação da medida, comunicando-se essa Corte, no máximo em 24 horas”, escreveu Moraes.

+ Leia mais: Quase! 8 apostas de Curitiba e região acertaram a Quina da Mega de R$ 190 milhões

No sábado (19), o ministro afirmou que a plataforma “cumpriu parcialmente as determinações” da Corte e deu 24 horas para que as medidas determinadas por ele fossem atendidas integralmente. Moraes ressaltou que o cumprimento dessas medidas é pré-requisito para a análise da possível suspensão do bloqueio.

Entre as pendências, o Telegram precisava excluir links no canal oficial do presidente Jair Bolsonaro (PL), que permitem baixar documentos de um inquérito sigiloso e não concluído da Polícia Federal. O aplicativo cumpriu essa determinação e excluiu o link do canal do chefe do Executivo.

Além disso, a plataforma deveria também bloquear o canal “Claudio Lessa”, fornecer os dados cadastrais da conta ao Supremo e preservar a íntegra do conteúdo veiculado; indicar à Justiça um representante oficial do plataforma no Brasil; e informar ao STF as providências adotadas pelo Telegram para combate à desinformação, incluindo os termos de uso e as punições previstas para os usuários que incorrerem nas mencionadas condutas. Na decisão deste domingo, Moraes confirma que o prazo foi atendido.

Medidas para conter desinformação

O Telegram também afirmou ao ministro a adoção de sete medidas para combater a desinformação dentro da plataforma. As sete iniciativas foram detalhadas no comunicado encaminhado à corte.

LEIA TAMBÉM:

>> Zezé di Camargo e Luciano e Chitãozinho e Xororó juntos em Curitiba; Saiba onde!

>> Paraná tem 80 postos notificados pelo Procon/PR por reajuste abusivo de gasolina

O aplicativo afirma que adotará as seguintes medidas: o monitoramento manual diário dos 100 canais mais populares do Brasil; o acompanhamento manual diário de todas as principais mídias brasileiras; capacidade de marcar postagens específicas em canais como imprecisas; restrições de postagem pública para usuários banidos por espalhar desinformação; a atualização dos Termos de Serviço; análise legal e de melhores práticas; e a promoção de informações verificadas.

Representante legal no Brasil

O Telegram informou ao Supremo que o advogado Alan Campos Elias Thomaz foi nomeado representante legal da plataforma no Brasil. “Alan tem experiência anterior em funções semelhantes, além de experiência em direito e tecnologia, e acreditamos que ele seria uma boa opção para essa posição enquanto continuamos construindo e reforçando nossa equipe brasileira”, disse a plataforma em manifestação ao STF.

O aplicativo de mensagens reforçou na manifestação que que seu representante “tem acesso direto à nossa alta administração, o que garantirá nossa capacidade de responder as solicitações urgentes do Tribunal e de outros órgãos relevantes no Brasil em tempo hábil”.

A falta de um canal de comunicação entre as autoridades brasileiras e a plataforma era um dos motivos que levaram ao bloqueio do app no país. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) busca contato com o Telegram desde dezembro do ano passado, mas sem sucesso. A Corte eleitoral pretende propor uma parceria com o aplicativo no combate à desinformação durante as eleições deste ano. O TSE já firmou parcerias com outras plataformas, como o WhatsApp, Twitter e Facebook para conter fake news nas eleições.

Moema tenta convencer Rudá a ficar no Brasil
Mania de Você

Moema tenta convencer Rudá a ficar no Brasil

Clarice sente dor de cabeça
Garota do Momento

Clarice sente dor de cabeça

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna