Em reunião com o presidente João Paulo Cunha, os líderes partidários fecharam acordo para que a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) seja adiada para o dia 8 de julho, permitindo assim que, até esta data, o Congresso Nacional permaneça funcionando e possa votar matérias consideradas prioritárias.
Pela Constituição, o Congresso só pode entrar em recesso após a votação da LDO, que em princípio deveria acontecer até o final de junho. O líder do PFL, deputado José Carlos Aleluia (BA), disse que, apesar do pequeno atraso na votação da LDO, o acordo foi bom porque permite que a Casa funcione no segundo semestre. “A oposição não se comprometeu a não obstruir as votações, apenas concordou em votar as matérias que tenham consenso”, explicou o líder do PFL.
Para Aleluia, as prioridades são o projeto que viabiliza os financiamentos habitacionais, a PEC paralela da Previdência e a PEC do Trabalho Escravo. Ele informou que não houve acordo sobre a Reforma Tributária, que assim poderá ser votada somente após o recesso.