A quantidade de crimes de latrocínio (assalto seguido de morte) teve queda na cidade de São Paulo e no Estado no primeiro semestre de 2015 na comparação com o mesmo período do ano passado, atingindo as menores marcas desde 2012. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, foram 177 registros entre janeiro e junho deste ano, considerando todo o território de São Paulo, contra 201 casos nos seis primeiros meses de 2014. A redução foi de 12% no acumulado. Só na capital foram 58 latrocínios neste primeiro semestre, contra 76 do mesmo período do ano passado, representando uma queda de 23,68%.

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Os dados foram divulgados nesta segunda-feira, 27, pelo secretário estadual de Segurança Pública, Alexandre de Moraes. Também houve queda nos casos de roubo e furtos no primeiro semestre. Na capital, os assaltos recuaram em 6,75% no primeiro semestre deste ano. No acumulado, foram 76.965 casos contra 82.534 nos seis primeiros meses do ano passado. A diminuição nos roubos em todo o Estado foi de 5,56%.

Questionado se a queda neste índice foi motivada por um subnotificação pela dificuldade encontrada por vítimas em registrar roubos de celulares, já que é necessário informar o IMEI – código de 15 dígitos que identifica cada aparelho -, Moraes negou. “Não houve nenhuma alteração. O registro físico, na delegacia, não precisa do IMEI. Se a delegacia não estiver fazendo isso, estão fazendo errado”, afirmou o secretário.

Roubo de carga e a bancos

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Dois tipos de roubos, praticados por quadrilhas fortemente armadas e com informações sobre as vítimas, tiveram aumento no primeiro semestre de 2015: de cargas e a bancos. Contra as instituições bancárias, o aumento no período foi de 2% no Estado e de 23% na capital. Moraes minimizou, dizendo que “é uma variação baixa”. Ele também afirmou que o indicador “está dentro da margem de erro.”

Nos roubos a carga, apesar de redução nas comparações entre junho de 2015 e o mesmo mês do ano passado, houve aumento significativo no acumulado do semestre. No Estado, foi 2,84% e a cidade registrou elevação de 7,61%. Desde o início do ano a pasta tem se esforçado para reduzir esse tipo de crime. No início do ano, Moraes pediu um estudo sobre os casos de roubo carga.

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