Brasília (ABr) – A Justiça Federal de Mato Grosso determinou a quebra de cerca de 70 sigilos bancários, telefônicos e fiscais de acusados de envolvimento na compra de dossiê contra políticos do PSDB. Segundo a PF em Cuiabá, é a partir desses dados que os investigadores vão poder identificar a origem de R$ 1,7 milhão que seriam usados para a compra dos documentos.

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O dinheiro R$ 1,168 milhão e US$ 248 mil foi apreendido com Gedimar Passos e Valdebran Padilha num hotel em São Paulo no último dia 15. PF já sabe que R$ 1,1 milhão saiu dos bancos Bradesco, Safra e de Boston. Os dólares saíram do Banco Central dos Estados Unidos e vieram para o banco Sofisa, em São Paulo. Por isso, serão investigadas corretoras de valores e clientes de câmbio e agências de turismo.

Em depoimento à PF de Cuiabá, Valdebran Padilha disse que o ex-assessor de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo, Hamilton Lacerda, entregou sacola de dinheiro ao advogado do PT, Gedimar Passos. 

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