Justiça proíbe passeata de professores na Avenida Paulista

A Justiça paulista proibiu que os professores da rede estadual de ensino, em greve desde o dia 16, façam passeata ou ocupem vias públicas, atrapalhando o trânsito na capital paulista. Para as 14h está marcada uma assembléia da categoria, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, seguida de uma passeata até a Praça da República.

O juiz Maury Ângelo Bottesini, da 31ª Vara Cível, acolheu pedido do Ministério Público Estadual e determinou que os docentes se reúnam em uma praça, de modo a não prejudicar o trânsito em nenhum local da cidade. Nas últimas três sextas-feiras, a categoria bloqueou a Avenida Paulista, causando congestionamento em uma das mais importantes vias da cidade.

A ação cautelar, com pedido de liminar, assinada por dois promotores de Habitação e Urbanismo do MPE, chegou ontem à Justiça. A concessão da liminar aconteceu no início da tarde desta sexta-feira (4). O juiz fixou multa de R$ 500 mil caso os professores descumpram a determinação. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp) só comentará a decisão depois de uma reunião do comando de greve, que acontece nesta sexta-feira.

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