A juíza Sylvia Marlene de Castro Figueiredo, da 3ª Vara Federal de Sorocaba (SP), acatou denúncia do Ministério Público Federal (MPF) e abriu processo criminal contra uma das maiores quadrilhas de contrabando de cigarros do Estado de São Paulo. A ação divulgada hoje pelo MPF se refere à apreensão de 550 mil maços de cigarros de importação proibida, dia 14 de setembro. O líder do grupo, Edinaldo Sebastião da Silva, conhecido como “Roberto”, teve pedida a prisão preventiva, mas a juíza não concedeu. Ele vai responder em liberdade ao quinto processo pelo mesmo crime.
A mercadoria foi encontrada numa chácara de Edinaldo, próxima do Jóquei Clube de Sorocaba. Os maços de cigarros vieram do Paraguai e ainda estava dentro de um caminhão baú. Ela foi avaliada pela Receita Federal em R$ 580 mil. A mulher de Edinaldo, Andréia Ribeiro da Silva, e sete pessoas que escoltavam e descarregavam a carga foram presas e denunciadas pelo crime.
A procuradora federal Elaine Cristina de Sá Proença pediu a prisão preventiva de Edinaldo, porque, mesmo já tendo sido condenado em dois processos, voltou a praticar o contrabando. Numa das ações, ele recebeu pena de quatro anos e seis meses de reclusão por crimes de formação de quadrilha e contrabando de cigarros, mas entrou com recurso. O processo está no Tribunal Regional Federal da 3º Região. Em outra ação, foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão por contrabando.
