A Justiça Militar no Rio de Janeiro pediu a condenação de 12 militares, entre eles oito coronéis, dois tenentes-coronéis e dois capitães, envolvidos em desvio de R$ 2 milhões cometidos contra o Hospital Central do Exército, entre os anos de 1994 e 1996. O valor não esta atualizado. A previsão mínima, caso sejam condenados, é de três a 15 anos de reclusão, para cada envolvido.
Os militares denunciados, segundo a procuradoria, fraudaram os processos licitatórios para supostamente quitar dívidas com fornecedores. Para isso, superfaturaram o valor de produtos, emitiram notas referentes a quantidade e natureza de artigos que não entraram no estoque do hospital e autorizaram o pagamento sem a devida contraprestação do serviço.
Além das discrepâncias entre as quantidades de produtos constantes nas notas de empenho e os volumes que de fato entravam no hospital, sempre menores, também foram constadas irregularidades nas declarações de Imposto de Renda de cada envolvido e nas movimentações de suas respectivas contas em banco (apenas um dos militares chegou a movimentar mais de R$ 500 mil em dois anos).