O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) negou o pedido de liberdade provisória ao médico Felipe Ferreira Vale, de 29 anos, acusado de atropelar e causar a morte de uma mulher neste mês em Belo Horizonte. Ao fugir de abordagem policial, ele também feriu outras cinco pessoas.
O advogado de defesa do médico alegou que Felipe tem o direito de responder em liberdade por ser réu primário, ter bons antecedentes e possuir residência fixa.
O Ministério Público (MP) contestou a defesa e declarou que o réu praticou atitudes perigosas ao volante, além de desrespeitar as leis de trânsito e rebaixar os níveis de segurança viária.
No dia 16, ao sair de uma boate no centro da capital mineira, o médico não atendeu à ordem policial para parar e avançou o sinal. Durante a fuga ele atropelou a mulher, bateu o carro num outro veículo (ferindo os passageiros) e, durante a tentativa de fuga, fez um manobra arriscada e acabou batendo em outros dois veículos – da Polícia Militar e da BHTrans, empresa municipal que controla o trânsito de Belo Horizonte.
O MP ressaltou que o médico desde o primeiro momento tentou fugir das autoridades, o que deixou “bem claro que não aceita submeter-se à voz do Estado”.