O 3.º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro negou na segunda-feira o quarto pedido de liberdade provisória de André Rodrigues Marins, pai da menina Joanna Cardoso Marcenal Marins, morta em agosto. Joanna morreu vítima de meningite, contraída pelo vírus da herpes, após 26 dias em coma. Marins e a mulher, Vanessa Maia Furtado, madrasta da menina, são acusados de tortura e homicídio qualificado.

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No mesmo dia, houve a continuação da audiência de instrução e julgamento do caso, quando foram ouvidas cinco testemunhas, duas da acusação e três da defesa. Na ocasião, depuseram pela acusação o médico legista Sérgio Cunha, que analisou os laudos do exame de corpo de delito e do Instituto Médico Legal (IML), e a neuropediatra Ana Paula Lemos Fernandes, que atendeu Joanna dos 5 meses até quase 3 anos da menina. Pelo lado da defesa, foram ouvidos a psicóloga da Promotoria da Vara de Família de Nova Iguaçu Jaqueline Miniervino de Almeida e as médicas neurologistas Laís e Lia Pires. A próxima audiência será realizada no dia 7.

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