A Justiça do Rio de Janeiro decretou ontem a prisão preventiva dos oito policiais militares acusados de envolvimento na morte de Maxwil de Souza dos Santos, de 21 anos, e da tentativa de homicídio de Mauro Tibúrcio, em maio de 2009. O crime aconteceu em Brás de Pina, na periferia da cidade.
Na decisão, o juiz Fábio Uchôa, da 4ª Vara Criminal da capital, informou que a liberdade dos acusados poderia atrapalhar o andamento do processo. “Em liberdade, os réus poderão tentar prejudicar a colheita da prova, mesmo porque o Ministério Público informa que os acusados possuem comportamento tendente a intimidar as testemunhas e a prejudicar a apuração da verdade real”.
Mauro contou que pilotava uma moto, acompanhado de Maxwil, quando os policiais passaram a perseguí-los. Os agentes dispararam contra os dois. Mauro conseguiu fugir, mas Maxwil foi atingido por dois tiros nas costas e não resistiu aos ferimentos.
Segundo os policiais, eles foram até o local verificar uma denúncia de que acontecia um baile funk, mas até o momento, não foi comprovada nenhuma relação das vítimas com o evento.