Justiça do Rio decreta prisão de 9 presos por saques

A Justiça do Rio decretou nesta segunda-feira a prisão preventiva dos nove homens presos em flagrante, na noite de sexta-feira, 21, acusados de participação nos saques e depredações numa concessionária de carros na Avenida Ayrton Senna, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

O delegado titular da 32.ª Delegacia de Polícia (Taquara), Antônio Ricardo, alegou no pedido à Justiça que a prisão preventiva era fundamental para assegurar a ordem pública, uma vez que o objetivo do grupo não era se manifestar, mas promover furtos e vandalismo. Em depoimento na delegacia, alguns presos confessaram que a intenção deles era promover quebra-quebra e furtos enquanto ocorria a passeata.

Os acusados Aleksandro Xavier da Conceição, de 26 anos; Alex Rosa da Conceição, de 18; Matheus Teixeira de Aguiar, de 18; Francisco de Assis Lemos da Silva, de 19; Alexander Menezes de Carvalho, de 19; Yuri de Melo Mota, de 20; Romário da Silva dos Santos, de 19; Jeferson Nilson Barbosa de Souza, de 25, e William Costa Sobral, de 21, foram indiciados e responderão pelos crimes de formação de quadrilha, furto qualificado, dano ao patrimônio e corrupção de menores. Na ocasião, também foram apreendidos cinco menores de idade. O bando foi preso enquanto caminhava pela Avenida Abelardo Bueno. Xavier da Conceição tinha um mandado de prisão pendente por tráfico de drogas.

Prisão rejeitada

Por outro lado, o Judiciário negou o pedido de prisão temporária por cinco dias do administrador de empresas Gabriel Campos Pessoa de Mello, de 29 anos, por envolvimento na confusão na noite de quinta-feira, 20, em frente ao prédio da prefeitura da capital.

 

O pedido de prisão foi feito no plantão judiciário, no início da madrugada deste domingo, 23, pelo delegado adjunto da 5.ª DP (Lapa), Antônio Bonfim. Foram anexadas ao pedido de prisão fotos que mostram Bonfim com uma barra de ferro na mão, em luta corporal com outros homens e também afrontando policiais militares a cavalo que faziam a proteção da sede da administração municipal.

Ele foi indiciado pela Polícia Civil pelos crimes de lesão corporal, ameaça, dano ao patrimônio, incitação ao crime e formação de quadrilha. Na noite de sábado, 22, acompanhado de seis advogados, Bonfim prestou depoimento na 5.ª DP e alegou que se envolveu em brigas para se defender.

Este foi o sétimo pedido de prisão temporária de cinco dias negado pela Justiça desde quarta-feira, 19. A única prisão concedida foi a de Arthur dos Anjos Nunes, de 21 anos, por participação nos atos de vandalismo durante a manifestação do dia 17 na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Nunes foi indiciado por formação de quadrilha e dano ao patrimônio, depois de ser identificado pela polícia em imagens tentando invadir o prédio da Alerj.

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