Justiça diz que professor não fez apologia ao crime

A Justiça entendeu que o professor Lívio Celso Pini, de 55 anos, não praticou apologia ao crime e arquivou o inquérito que apurou a conduta do professor de matemática da Escola Estadual João Octávio dos Santos, no morro do São Bento, em Santos (SP).

O professor está afastado de suas funções desde fevereiro, quando os pais de uma aluna procuraram a polícia para denunciar que ele havia passado à uma classe do primeiro ano do Ensino Médio seis problemas citando temas como tráfico de entorpecentes, prostituição, roubo de veículos, assassinato e uso de armas de fogo.

O processo contra o professor foi arquivado no dia 4 de maio pelo juiz do Juizado Especial Criminal (Jecrim) de Santos, Mario Roberto Negreiros Velloso, que atendeu ao pedido do Ministério Público.

Em seu despacho ao juiz, o promotor do Juizado Especial Criminal da Comarca de Santos, Éuver Rolim, afirma que para que configurasse apologia ao crime, o professor teria que desejar a prática do crime, o que não ocorreu.

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