Justiça de SC bloqueia prêmio da Mega Sena contestado

O Fórum da 2ª Vara Cível da Comarca de Joaçaba, em Santa Catarina, acatou nesta quarta-feira (5) a liminar em que o marceneiro Flávio Junior Biass, de 21 anos, pede o bloqueio do prêmio do concurso 898 da Mega Sena, supostamente retirado por seu ex-patrão, o madeireiro Altamir José da Igreja. A Caixa Econômica Federal (CEF) divulgou nota à imprensa em que informa ter cumprido a liminar imediatamente após tê-la recebido e que o dinheiro já está bloqueado. Há indícios de que os R$ 27,7 milhões tenham sido divididos em cinco contas diferentes.

A Justiça de Joaçaba encontrou nos argumentos apresentados pela defesa indícios suficientes para bloquear o dinheiro até que uma investigação policial decida quem é o verdadeiro dono da fortuna. Um parente de Biass, que prefere não se identificar, acusa Igreja, mais conhecido como Chico Louco, de ter dividido o dinheiro em cinco contas para forjar um álibi. O ex-patrão de Biass teria mudado sua versão, dizendo que o bilhete premiado, na verdade, teria sido um bolão entre ele e mais quatro amigos.

A versão carece de força, já que o prêmio foi para uma aposta única, o que daria trinta centavos para cada apostador. O pai do marceneiro confirma ter recebido uma ligação de Igreja no domingo à noite, confirmando que o bilhete premiado era o de Biass. O próximo passo da defesa é pedir a quebra do sigilo telefônico e bancário de Igreja, para confirmar a ligação feita no domingo e descobrir para onde, supostamente, o dinheiro teria ido. O processo agora corre em segredo de justiça e a família de Biass já começa a temer represálias. O rapaz já teria saído da cidade e ido para a casa de parentes, no interior.

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