Começou hoje em Maceió o primeiro júri popular dentro de um complexo prisional brasileiro. A experiência inédita no Brasil é uma iniciativa do Tribunal de Justiça de Alagoas, com o objetivo de reduzir os riscos de fuga ou resgate de presos, além de diminuir os custos dos julgamentos. No entanto, a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL) não vê com bons olhos a experiência e aponta “riscos desnecessários” e “falta de estrutura” para a realização do júri dentro do complexo prisional.
O julgamento é presidido pelo juiz Geraldo Amorim e começou por volta das 8 horas, em uma sala reservada no prédio do setor administrativo do presídio Rubens Quintella, na periferia da capital alagoana. Segundo o magistrado, há previsão de veredicto para o final da tarde. O réu que está sendo julgado é José Márcio da Silva, conhecido por “Índio”, acusado de homicídio ocorrido em 2006. “Índio” também responde por outro assassinato, que tem júri marcado para o próximo dia 22.