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Brasília

– A indústria de cigarros Souza Cruz foi condenada pela 4.ª Vara Cível de Brasília a veicular uma campanha publicitária nacional alertando sobre os males do fumo para a saúde. Na ação, acatada pelo juiz Cristóvam Bezerra Tavares, o Ministério Público do Distrito Federal acusa a Souza Cruz de ter veiculado ilegalmente uma campanha de cigarros em 2000, quando a propaganda de tabacos já estava proibida. A sentença determina que a Souza Cruz deverá investir o mesmo valor, cerca de R$ 3 milhões, aplicado na campanha ilegal. A decisão ainda comporta recurso aos tribunais superiores, mas o Ministério da Saúde já tem pronto um cardápio de peças à disposição da Souza Cruz, caso a indústria decida acatar já a sentença. Em uma das peças, chamada "mocinho e bandido", um casal de modelos, vestido de roupa esporte, assume postura patética ao posar com cigarros na boca. Na outra, "o bobo da corte", um adolescente sem personalidade assume as feições de palhaço ao obedecer o conselho de colegas viciados para fumar. A idéia das campanhas é evitar que jovens e adolescentes se iniciem no vício.

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