A Justiça de Ibirubá condenou seis envolvidos com a fraude do leite descoberta em maio deste ano pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul. Segundo a denúncia, o grupo colocava água e uréia para aumentar o volume do leite que comprava de agropecuaristas e entregava em indústrias de beneficiamento. Um dos réus foi condenado a dois anos e um mês de reclusão em regime semiaberto.
Os demais terão de cumprir suas penas em regime fechado. Dois foram condenados a nove anos e sete meses, um a nove anos e três meses, um a 11 anos e 7 meses e um a 18 anos e 6 meses. Todos podem recorrer ao Tribunal de Justiça. O promotor de Justiça Mauro Rockenbach, autor da denúncia, considera a adulteração do leite um crime mais grave que o tráfico de drogas. “O traficante vende o produto que o usuário de entorpecente procura. O consumidor vai ao comércio esperando comprar apenas leite”, comparou.