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Justiça começa a ouvir testemunhas sobre a morte de advogada no PR

Começam a ser ouvidas nesta terça-feira, 11, no Fórum de Guarapuava (256 quilômetros de Curitiba), as testemunhas do caso da morte da advogada Tatiane Spitzner, em 22 de julho. O marido Luis Felipe Manvailer é suspeito de tê-la jogado do quarto andar após uma discussão. Manvailer é réu por feminicídio e poderá ser, caso haja tempo hábil, interrogado pela Justiça na próxima quinta-feira, 13.

Após a rodada de audiências, a juíza responsável pelo caso, Paola Mancini, irá decidir se o acusado será levado a júri popular ou não.

A série de depoimentos inclui as testemunhas de acusação. Familiares da vítima estiveram no Fórum no começo da tarde, mas não falaram com a imprensa. Entre as testemunhas se destacam peritos, médicos legistas, delegados, vizinhos e amigos do casal.

Nesta semana, será a segunda vez que Manvailer falará à Justiça. Antes disso, o acusado falou apenas no dia 23 de julho, um dia depois do crime.

Segundo a acusação, Manvailer brigou com a mulher, a esganou e a jogou do quarto andar, para em seguida ir ao térreo, recolher o corpo e colocá-lo no apartamento. O laudo concluiu que ela morreu por asfixia.

Luis Felipe foi detido horas depois, na rodovia BR-277, em São Miguel do Iguaçu, na direção de Foz do Iguaçu. Após ser detido, ele disse ao delegado que estava chocado com a imagem da mulher pulando da sacada.

Manvailer deve responder pelos crimes cárcere privado, fraude processual e homicídio qualificado.

No total devem ser ouvidas cerca de 50 testemunhas. A previsão para esta terça-feira é de que sejam ouvidas oito testemunhas de acusação e seis comuns, quando são convocadas tanto pela defesa quanto pelo Ministério Público.

Na quinta-feira a previsão é de que sejam ouvidas seis de acusação, seis de defesa e outras três comuns.

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