O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra seis pichadores acusados de matar o dentista Wellinton Silva, de 39 anos. O caso ocorreu na zona norte da capital paulista no dia 6 de agosto. Na ocasião, o pai do rapaz, Manoel Antônio da Silva, de 79 anos, também foi espancado pelo grupo, sobreviveu e teve um braço amputado por causa dos ferimentos.
De acordo com Manoel, os acusados haviam pichado o muro de sua casa na madrugada em que ocorreu o crime. O aposentado e o filho foram tirar satisfações, e acabaram sendo agredidos. A ação penal foi aceita pelo na última sexta-feira, 7, pelo juiz Luís Gustavo Esteves Ferreira, da 5ª Vara do Júri, da Barra Funda. A denúncia havia sido feita pelo promotor José Carlos Cosenzo na quarta-feira, 5.
Os seis acusados foram denunciados pela prática dos crimes de homicídio qualificado e homicídio tentado consumado, por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa das vítimas, além de associação criminosa e de crime ambiental. O promotor de Justiça também pediu prisão preventiva dos agressores, que se tornaram réus após a decisão judicial.
Os réus Adolfo Gabriel de Souza (vulgo THCD2) e Marivone Pereira da Silva já haviam sido presos temporariamente. Agora, as prisões deles foram convertidas em preventivas. Já os outros quatro agressores estão sendo procurados: Adilson Nascimento dos Santos, o (Triton), Anailson Costa da Silva (Consys), Lucas Rafael de Siqueira Nunes (Abstracto-K) e Aluizio Denis Pires da Silva (Hordm ou Ordem).