Juízes foram avisados de ataques em São Paulo

São Paulo (AE) – A cúpula da segurança pública e do Judiciário de São Paulo já tinha informação desde o final da tarde desta terça-feira de que criminosos ligados a uma facção que atua nos presídios paulistas estavam planejando ataques nas ruas. A Polícia Civil, por meio de escutas telefônicas, interceptou ligações dando conta das ações criminosas.

Desembargadores do Tribunal de Justiça e diretores da Associação Paulista dos Magistrados (Apamagis) passaram informações aos juízes para que reforçassem a segurança e tomassem medidas preventivas. A palavra de ordem de delegados e juízes era ?se acautelem?. Por volta das 20h40, juízes e desembargadores passaram a avisar os colegas de que um ?salve? foi interceptado com ordem para ataques e rebeliões na capital paulista.

O primeiro ataque aconteceu alguns minutos depois, por volta das 21h, na rua John Audubon, no Jardim São Silvestre, no Jabaquara (zona sul da capital). Dois homens numa moto pararam um ônibus, que fazia a linha Vila Mariana-Parque Bristol. A dupla mandou os passageiros descerem e ateou fogo ao veículo. O incêndio foi controlado rapidamente e ninguém ficou ferido.

Um segundo ônibus e um microônibus pegaram fogo por volta das 22h na Praça Cílio Carnelos, Jabaquara, também na zona sul. Os dois veículos estavam no ponto final de seu trajeto.

Além dos ataques aos ônibus, um Corsa da Polícia Militar foi alvo de tiros às 22h35 em frente à estação de trem do Ipiranga (zona sul). 

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