A defesa do ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza dispensou as testemunhas Célia Aparecida Rosa Sales, que é sua tia, Maria de Fátima dos Santos e Anastácio Martins Barbosa. A defesa de sua ex-mulher Dayanne Rodrigues dispensou Saiver Júnior e manteve o depoimento de Célia Sales. Com isso, das dez testemunhas arroladas, sobraram quatro testemunhas para serem ouvidas.
Apesar da ausência de três testemunhas arroladas pela defesa – além de Jorge Luiz, Amyr Borges e Lucy Campos – , o advogado Lúcio Adolfo informou à juíza que ainda vai tentar trazê-las ao Fórum para que sejam ouvidas.
A testemunha mais esperada do julgamento, o primo de Bruno, Jorge Lisboa Rosa, não compareceu ao Fórum de Contagem, informou a juíza Marixa Rodrigues. Entrevista recente dada por ele à Rede Globo – nela, ele atribui a culpa pelo crime a Macarrão, mas diz que seria praticamente impossível Bruno não saber de tudo – havia sido anexada ao processo.
A juíza indeferiu o pedido da defesa para que a certidão de óbito de Eliza fosse retirada do processo, alegando que sua emissão está suficientemente fundamentada. Ela também indeferiu o pedido para que o julgamento fosse suspenso, sob alegação da defesa de que havia outro inquérito em andamento.
Começou nesta segunda-feira o julgamento de Bruno e de sua ex-mulher Dayanne no Fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O ex-goleiro é acusado de mandar matar sua amante, a modelo Eliza Samudio, em junho de 2010, com quem teve um filho. Dayanne é acusada de subtração de incapaz ao cuidar do filho de Bruno com a modelo durante parte do período em que ela teria sido mantida em cativeiro no sítio de Bruno, em Esmeraldas, também na Região Metropolitana de Belo Horizonte.