Juíza executada tinha 91 PMs como réus, diz corporação

A assessoria de comunicação da Polícia Militar confirmou hoje que 91 policiais militares eram réus em ações que seriam julgadas pela juíza Patricia Acioli, titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, assassinada na noite do dia 12, com 21 tiros, na porta de casa. O comandante da corporação, coronel Mário Sérgio Duarte, recebeu a lista ontem do Tribunal de Justiça do Rio. Ele encaminhou os nomes para a Corregedoria da PM, que analisará caso a caso.

Entre os casos que seriam julgados pela magistrada, 50 réus respondem por supostos autos de resistência (morte de criminosos em confronto com a polícia). Uma das providências acordadas na semana passada entre o Tribunal de Justiça do Rio e a Secretaria de Segurança Pública do Estado foi a transferência de todos os PMs, que respondem a processos judiciais na comarca da juíza assassinada. No entanto, a corporação ainda não definiu data para o remanejamento.

Hoje também, o Ministério Público (MP) informou que o promotor Paulo Roberto Mello Cunha Júnior, que atuava junto com a juíza Patrícia Acioli, será transferido do Tribunal do Júri de São Gonçalo. Segundo o MP, ele passará a trabalhar no Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), a partir do dia 29. De acordo com o MP, o promotor foi convidado para atuar no Gaeco, que tem abrangência estadual.

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