Os sete militares identificados pela Aeronáutica como líderes do motim no centro de controle de tráfego aéreo (Cindacta-4), em 30 de março passado, estão presos desde a tarde de anteontem em quartéis separados em Manaus e em Porto Velho. Por decisão do juiz-auditor da 12ª Circunscrição Judiciária Militar, José Barroso Filho, a prisão será por tempo indeterminado.
Os controladores de vôo presos são o primeiro-sargento Rivelino Barbosa de Paiva e os terceiros-sargentos Wilson de Alencar Aragão, Walber Souza Oliveira, Daniel Tavares de Lima, Lizandro Henrique de Souza Koyama, Michael Rosenfeld de Paula Rodrigues e Alex Gonçalves de Sá.
Segundo o texto da decisão do juiz militar, as prisões estão sendo cumpridas em quartéis separados para evitar ?qualquer tipo de contato entre os amotinados?. Para justificar as sete prisões determinadas pelo juiz como preventivas, Barroso Filho enumerou as razões : ?Aquartelamento voluntário, críticas indevidas (dadas) à imprensa nacional, movimento por melhores salários e por terem explicitamente demonstrado os ditames (do motim) na carta aberta à sociedade brasileira, publicada em todos os jornais do País (em março)?.