A Justiça do Rio de Janeiro condenou quatro policiais, dois civis e dois militares, a uma pena de 12 anos de reclusão pelo desaparecimento da chinesa Ye Guoe. A decisão foi tomada pelo juiz da 28ª Vara Criminal, André Ricardo Ramos, e se refere ao roubo triplamente circunstanciado (emprego de arma, concurso de pessoas e retenção da vítima) da chinesa, que não foi mais vista depois de sair de um shopping na Barra da Tijuca, em julho do ano passado, com 130 mil dólares na bolsa. Um taxista disse que a viu sendo levada em uma viatura policial antes de desaparecer.

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Segundo o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ), Marcelo Gomes da Costa, Fabiano do Amaral Bernardes, Cláudio Rodrigues de Azevedo e Izan Chaves de Mello também perderam o cargo público que ocupavam. No entanto, eles foram absolvidos da acusação de ocultação de cadáver. “Determino a perda dos cargos públicos ocupados pelos quatro primeiros denunciados, não só em razão do quantitativo da pena aplicada, mas também pelo fato de que não se pode admitir, por razões óbvias, a manutenção nos quadros das Polícias Civil e Militar do Estado de pessoas capazes de praticar fatos como o destes autos”, escreveu o juiz na sentença.

Cinco pessoas que haviam sido acusadas de falso testemunho foram absolvidas, mas a acusada Graziele Oliveira de Farias foi condenada por este crime a uma pena de um ano e dois meses de reclusão, que foi convertida em multa e prestação de serviços comunitários.

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