São Paulo – A acusação de assédio sexual feita ao Tribunal Regional do Trabalho paulista por três funcionárias contra o juiz Renato Mehanna Khamis deixou de ser segredo de justiça. O juiz Carlos Roberto Petroni, da 4.ª Vara Cível de Pinheiros, entendeu que a notícia é de “interesse público” e autorizou grupos jornalísticos a tocarem no assunto, o que estava proibido havia mais de um ano. O juiz Petroni questionou se Mehanna estaria acima do bem e do mal e se seus atos seriam imunes a críticas e questionamentos para responder, ele próprio, em seguida: “Não. Ninguém há que defenda que assuntos como o assédio sexual, o mau uso do poder por funcionários públicos e mesmo eventuais suspeitas que pairem sobre magistrado não sejam de notório interesse público, devendo acontecimentos de tal natureza, ser objeto de discussão e crítica na imprensa”.

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