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Jovem atacada no Villa-Lobos volta ao parque e reconhece estuprador

Um operador de empilhadeiras de 29 anos foi detido e teve a prisão temporária decretada após ser acusado de estuprar duas jovens, de 17 e 21 anos, dentro do Parque Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo. Os estupros ocorreram na tarde de sexta-feira, 2 e a prisão, no sábado (3).

De acordo com a Polícia Civil, na sexta, por volta de 18h30, o homem rendeu as duas jovens com uma arma e as forçou a ter relações sexuais com ele. Depois, as liberou.

No dia seguinte, o agressor voltou ao local do crime e estava no parque no mesmo horário em que havia atacado as jovens, segundo o relato da polícia. Os motivos desse retorno não ficaram claros.

Uma das jovens atacada havia decidido localizar seu agressor. Acompanhada de parentes, ela voltou ao parque e também estava lá no mesmo horário. Ao identificar o acusado, a jovem procurou ajuda de seguranças e policiais militares que fazem a segurança da área verde. Eles detiveram o suspeito. Na delegacia, os policiais de plantão conseguiram o pedido de prisão temporária do acusado pelos estupros.

Os policiais que o detiveram, no sábado, apreenderam com ele uma arma de brinquedo, que teria sido usada para render as jovens.

Prisão

A delegada Carina Santanieli, do 14º Distrito Policial (Pinheiros), responsável pela área do parque, informou que, quando relatar o inquérito do caso à Justiça, vai requerer a conversão da prisão temporária em preventiva, de modo que o suspeito continue preso até o julgamento. O inquérito do caso está em sigilo. A reportagem não conseguiu contato nem com advogados do suspeito preso nem com parentes das vítimas.

Ainda segundo a Polícia Civil, o homem preso não havia sido detido anteriormente por nenhum crime. Não há registros recentes de outros casos de estupro que tenham ocorrido dentro do parque estadual, que tem área de 732 mil metros quadrados e recebe cerca de 50 mil visitantes nos fins de semana. Na delegacia do bairro, há registros apenas de crimes de menor potencial ofensivo, como furtos de celulares e mochilas.

A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual do Meio Ambiente informou que o Villa-Lobos não tem câmeras internas de segurança. Mas que, no local, há patrulhamento da Polícia Militar e também vigilância por uma empresa de segurança terceirizada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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