São Paulo

  – Os apoios recebidos pelo candidato José Genoino (PT) ao governo de São Paulo, por parte do Partido Liberal, de setores do PPS (encabeçados por deputado federal João Hermann), do PSB (liderados pela deputada federal Luiza Erundina), do PTB (Antonio Cabrera) e do Partido Verde são, na verdade, alianças políticas e devem resultar, segundo o candidato, em cargos em um eventual governo petista no Estado. O candidato disse ontem que as alianças têm sido formadas não apenas para “ganhar as eleições, mas também para governar.”

Em encontro com sindicalistas, Genoino afirmou que não é um político excludente e que pretende somar e aglutinar forças para formar um grande pacto para governar São Paulo. “Estamos formando uma aliança política que será a alternativa ao que está aí”, ressaltou, referindo-se ao governo de oito anos do PSDB no Estado.

Debates

Em relação aos debates previstos para esta semana, nas emissoras “Bandeirantes” e “Record”, Genoino afirmou que sua expectativa é de que a discussão seja de alto nível. Garantiu que não fará ataques pessoais contra o adversário Geraldo Alckmin (PSDB) e que pretende, sobretudo, acentuar as diferenças entre ele e o governador paulista. Voltou a reiterar que o PT não está negociando com o PPB em busca dos votos de Paulo Maluf, derrotado no primeiro turno.

Genoino afirmou que pretende participar dos debates de todas as emissoras que o convidaram a debates no primeiro turno, “Bandeirantes”, “Record” e “Globo”. Ainda deve participar do programa de entrevistas “Roda Viva”, da “TV Cultura”. “Quem me deu chance no primeiro turno, terá a minha participação no segundo turno. Infelizmente não posso atender a todos, porque tenho de fazer campanha na rua”, justificou. Em ato de apoio a sua candidatura, Genoino falou hoje a líderes sindicais da Federação dos Empregados do Comércio do Estado de São Paulo, ligado à Força Sindical, que representa 1,2 milhão de trabalhadores.

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