O líder do DEM no Senado, José Agripino (RN), afirmou nesta segunda-feira (10) que não faz acordo com o governo para adiar a votação da emenda que prorroga a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). A votação está marcada para amanhã. "Se adiar, mostra que o governo está quebrando o compromisso. Qual autoridade moral para não votar amanhã, se o governo paralisou os trabalhos da Câmara?", questionou.
Agripino referia-se à obstrução que é feita pelos governistas na Casa para evitar a votação de medidas provisórias (MPs), que, se aprovadas, serão encaminhadas ao Senado e trancarão a pauta. Ele disse que haverá punição caso algum senador do DEM vote com a administração federal, uma vez que a executiva nacional do partido fechou questão contra a CPMF. "Punição haverá, com absoluta certeza", advertiu. Agripino disse que só aceitaria um entendimento com o Poder Executivo se fosse para instituir uma alíquota simbólica de 0,01%, que teria o sentido apenas fiscalizador.
