O jornalista Daniel Piza, 41 anos, morreu na noite desta sexta-feira, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC) em Gonçalves (MG), onde passava as festas de fim de ano com a família. Paulistano de 41 anos, Piza era colunista do jornal O Estado de S.Paulo, onde começou a carreira em 1991. Escrevia aos domingos no Caderno 2 e, desde 2004, assinava também uma coluna sobre futebol, além de manter um blog no portal estadão.com.br.

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Advogado, formado no Largo de São Francisco, era escritor, com 17 livros publicados, entre eles Jornalismo Cultural (2003), a biografia Machado de Assis – Um Gênio Brasileiro (2005), Aforismos sem Juízo (2008) e os contos de Noites Urbanas (2010). Traduziu títulos de autores como Herman Melville e Henry James, e organizou seis outros, nas áreas de jornalismo cultural e literatura brasileira. Fez também os roteiros dos documentários São Paulo – Retratos do Mundo e Um Paraíso Perdido – Amazônia de Euclides.

Daniel Piza deixa mulher, Renata Gonçalves Piza, e três filhos. O sepultamento, ainda sem horário definido, será no Cemitério de Congonhas, em São Paulo.

Carreira. Nos anos de 1990, Piza trabalhou nas editorias de Cultura do O Estado de S.Paulo, Folha de S. Paulo e Gazeta Mercantil, na cobertura de literatura e artes visuais. Em maio de 2000, retornou ao “Estado” como editor-executivo e colunista cultural. No Estado, também foi o responsável por reportagens exclusivas, como o anúncio da aposentadoria do jogador Ronaldo. Entre as grandes coberturas que participou, está a Copa do Mundo de 2010.

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Em seu último post, escreveu um breve recado aos leitores, desejando feliz 2012 e anunciando sua volta no dia 11.