Municípios brasileiros estão recorrendo aos drones – veículos aéreos não tripulados – para monitorar o avanço do desmatamento na Amazônia e garantir que o novo Código Florestal, aprovado em 2012, seja cumprido.
Uma reportagem da edição online do jornal britânico Financial Times cita o exemplo da cidade de Altamira, no Pará, que já adquiriu um drone e agora aguarda treinamento para operar o equipamento. Em Alta Floresta, no Mato Grosso, a prefeitura pretende poupar R$ 100 mil para adquirir um veículo aéreo não tripulado.
O monitoramento das áreas que devem ser preservados é atualmente feito com trabalho de campo usando câmeras fotográficas e aparelhos de GPS em um “sistema de trabalho intensivo”, segundo uma representante do município mato-grossense.
O jornal britânico conversou com um fabricante brasileiro de drones que relatou um “aumento significativo de pedidos” para as máquinas, que custam entre R$ 220 mil e R$ 400 mil. A projeção da empresa é vender entre 24 e 36 unidades neste ano.
Apesar de destacar o uso desse tipo de equipamento por prefeituras na tentativa de preservar a floresta, o texto ressalta que a maior parte da demanda é de “companhias hidrelétricas com o objetivo de monitorar possíveis invasões de propriedade, desmatamento e outros problemas”.