Jobim nega recuo na redução do tráfego de Congonhas

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, deixou claro que o governo não recuará da decisão de reduzir o tráfego no Aeroporto de Congonhas (SP). Em entrevista no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que as medidas tomadas pelo governo para redistribuir os vôos e reorganizar a malha viária levaram em conta a segurança dos passageiros. "A regra é a segurança, e não as conveniências" afirmou.

Segundo Jobim, o Aeroporto de Congonhas, onde explodiu um Airbus da TAM no dia 17, não deverá mais ser um ponto de distribuição de vôos com conexões e escalas. "Será exclusivamente um aeroporto ponto a ponto, ou seja, de vôos diretos limitados a duas horas de duração", explicou. O ministro disse que cabe às companhias aéreas se adequar às medidas adotadas pelo governo. "A forma de se ajustar é problema delas", disse.

Jobim informou que, na próxima semana, deverá discutir a questão da malha viária com os representantes das companhias aéreas. "Devem saber, desde já, que há um pressuposto de que não haverá revisões nas decisões do Conac (Conselho Nacional de Aviação Civil) no que diz respeito a Congonhas. Se não puderem cumprir, vamos ter outras soluções, mas vamos deixar bem claro que isso não muda. A decisão já foi tomada." O ministro concluiu: "É uma questão de execução. Agora, fazem parte do jogo as tentativas de pressão, que são legítimas".

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