O recém-empossado ministro da Defesa, Nelson Jobim, negou que o PMDB tenha tido influência no processo de sua escolha para o cargo de ministro da Defesa. "Não teve nenhum contato partidário." Em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, o novo ministro disse que o dia de hoje foi para ouvir. Ele contou que teve um encontro com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, e que, depois, participou de reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um grupo de aeronautas para fazer um diagnóstico da situação no setor aéreo.
Segundo Jobim, essa situação será analisada para, depois, se definirem condutas. O novo ministro não quis dar prazo para conclusão dessa análise e para o anúncio de eventuais medidas. Questionado sobre o motivo que o levou a aceitar o convite para substituir Waldir Pires, Jobim respondeu que sua mulher achou que ele deveria aceitar. O ministro disse ainda que o seu desafio no cargo será tentar encontrar fórmulas que façam com que o atual modelo (no setor aeronáutico) desapareça e que se recupere a normalidade aeroportuária. "E isso demanda trabalho. E não demanda achismos", disse Jobim.
