O ministro da Defesa, Nelson Jobim, criticou nesta terça-feira (28) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Crise Aérea o sistema de baixo custo que estaria sendo adotado pelas empresas aéreas, que estariam usado um só tipo de avião com poucos funcionários, de acordo com o ministro. Em sua avaliação, esta política pode afetar a questão da segurança do sistema aéreo. Ele afirmou que as tripulações estariam trabalhando no limite de suas condições.

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Além disso, o ministro disse que a manutenção dos aviões está sendo feita de forma segmentada, rapidamente, em cada aeroporto quando os aviões param. Jobim disse que a manutenção dos aviões é uma outra preocupação sua. Reiterou que não vai aceitar que o Aeroporto de Congonhas volte a funcionar como centro de distribuição de vôos no País, como estão tentando as empresas aéreas.

Seu objetivo, afirmou, é garantir "segurança, regularidade e pontualidade" para que as operações sejam feitas com tranqüilidade. "Estamos baixando a temperatura, embora o problema não esteja resolvido. Uma coisa é a segurança objetiva, que é absolutamente necessária. A outra é a necessidade de aumento do grau de sensação de segurança. As duas coisas são fundamentais", afirmou.

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