Jobim cobra de aéreas plano para alta temporada

Menos de um mês após a definição de uma nova malha aérea para o País, o Ministério da Defesa, encabeçado por Nelson Jobim, determinou às empresas que apresentem outra proposta para evitar a volta do caos aéreo no período de alta temporada. Até a próxima semana, as companhias terão de encaminhar um novo desenho de trajetos e horários que será analisado e aprovado pelo Conselho de Aviação Civil (Conac) e pela Aeronáutica. "A partir da semana que vem teremos uma definição dessa malha, dessa estrutura, desse planejamento de 1º de dezembro a 15 de março", disse o ministro.

O Ministério da Defesa quer que as empresas distribuam melhor os horários dos vôos, para evitar concentração nos horários de pico – de manhã e no início da noite – e que façam mais conexões em aeroportos como Tom Jobim, no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte, evitando Congonhas e Guarulhos, em São Paulo. As regras para o funcionamento de Congonhas serão mantidas, com o limite máximo de 33 pousos e decolagens por hora e a proibição de vôos com mais de mil quilômetros de distância. Outro ponto considerado fundamental é proporcionar informações mais rápidas e precisas aos passageiros nos aeroportos.

A possibilidade de novos transtornos nos aeroportos durante as festas de fim de ano e as férias escolares foi discutida em reunião do ministro da Defesa, Nelson Jobim, com representantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, além de técnicos de vários órgãos do setor aéreo. O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, que deverá formalizar amanhã a saída do cargo, não foi chamado para a reunião.

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