A Polícia Civil e o Ministério Público de Goiás receberam uma denúncia de que o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, pode ter ligação com um negócio de falsas pedras preciosas.
A informação chegou à força-tarefa por meio de uma testemunha, mantida em sigilo, e gerou a abertura de um novo inquérito que deverá ser apurado com mais veemência nas próximas semanas, já que, neste momento, promotores e policiais estão focados na investigação das denúncias de abuso sexual.
Se o caso for realmente verdadeiro, João de Deus pode ter que responder também por suspeita de estelionato. Questionado sobre o assunto em seu depoimento no domingo, o líder religioso negou participação em algum esquema desse tipo.
Ainda assim, João de Deus é conhecido por atuar no ramo do garimpo, extração e lapidação de pedras. Alguns desses cristais são oferecidos, inclusive, a seus seguidores na Casa Dom Inácio de Loyola, onde ele fazia atendimentos espirituais antes de ser preso.
O médium está cumprindo prisão preventiva no Complexo Penitenciário de Aparecida de Goiânia (GO) desde domingo, 16, quando se entregou à Polícia. Segundo seus defensores, ele está abatido por ter diversos problemas de saúde e ter dormido num colchão no chão em uma das noites.