O presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), afirmou que a oposição não aceita fazer acordo com a base aliada se não houver o compromisso de ser colocada em votação a proposta de emenda constitucional que acaba com o voto secreto, na votação de processos de perdas de mandato. "Sem o fim do voto secreto, não tem negociação", afirmou Tasso.

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O líder do governo no Senado, senador Romero Jucá (PMDB-RR), vai se reunir com líderes dos partidos de oposição, em busca de um acordo para o fim da obstrução das sessões. Jucá afirmou que ninguém quer uma queda de braço, mas sim um entendimento. Ele vai propor no encontro que, depois da desobstrução da pauta, o primeiro item a ser votado seja o projeto de resolução que prevê sessão aberta e não secreta, como é atualmente, para julgamentos de senadores com processo. Só depois disso, segundo Jucá, é que se iniciará a discussão da PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do voto secreto.

Em relação ao projeto de resolução que obriga o senador que está sendo processado pelo Conselho de Ética a se afastar de cargos na Mesa Diretora e nas presidências de comissões e corregedoria, Jucá defende que é preciso ser avaliado com mais cuidado. "Temos que fazer uma triagem", afirmou Jucá, explicando que qualquer adversário político pode fazer uma representação contra um senador, e ele ser afastado de cargos formais da Casa. Jereissati explicou, no entanto, que o afastamento só se dará depois que o Conselho de Ética acolher a representação.

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