O novo ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro, que tomou posse nesta segunda-feira, 06, confirmou que o MEC poderá atrasar programas estudantis ou fazer um reescalonamento, a depender do tamanho do corte no orçamento da União que deve ser anunciado nos próximos dias. Ele informou que a secretaria executiva já está fazendo um levantamento, mas não quis adiantar quais áreas poderiam ser afetadas.
“Não sabemos a dimensão desse corte. A presidente (Dilma Rousseff) insistiu em seu pronunciamento que os programas estruturantes serão preservados. Precisamos ver o que pode ser adiado sem maiores prejuízos. Vamos tentar escalonar. Governos sempre têm o problema entre o que quer e o que pode fazer”, afirmou em entrevista, logo depois da transmissão de cargo no MEC.
Em sua primeira entrevista, Janine confirmou as mudanças que estão sendo planejadas para o programa de Financiamento Estudantil, mas reiterou que não haverá alteração para os estudantes que já têm contratos.
“Parece-me que os ajustes feitos resolveram o problema e o caminho está bom”, afirmou. Até agora, revelou, 210 mil novos contratos foram abertos em 2015. Não está garantido ainda que novos serão abertos no segundo semestre. “Vai depender do fluxo e da necessidade”, disse o secretário-executivo, Luis Cláudio Costa.