Um incêndio destruiu cinco lojas do centro popular de comércio do Saara, no Centro do Rio, na manhã desta quinta-feira, 7. O fogo começou por volta das 5h, e às 8h30 já havia sido controlado. Quatro quartéis do Corpo de Bombeiros, um total de 100 homens, foram acionados para combater as chamas. Não houve feridos e as causas do incêndio ainda serão investigadas.

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De acordo com os bombeiros, o fogo começou em uma loja de artigos infantis situada na Rua da Alfândega, onde mais dois estabelecimentos foram atingidos. Um deles é a loja Caçula, uma das mais tradicionais do Saara. A outra filial da rede de 14 lojas já havia sido atingida por um incêndio em 2013. No sobrado atingido, funcionava o setor de papelaria, com cerca de 100 funcionários – mas nenhum estava no local quando o incêndio começou.

De acordo com Roberto Santos, gerente de marketing da rede Caçula, a loja estava com todos os alvarás e vistorias em dia. Ele aguarda o laudo da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, que vai determinar o que provocou o incêndio. “A loja estava com a rede elétrica desligada. Toda a parte hidráulica e estrutural era nova”, declarou.

Por volta de 7h, a fachada de uma loja na Rua Senhor dos Passos desabou. Nesta rua, dois estabelecimentos foram afetados pelo incêndio.

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Por volta de 8h30, o Corpo de Bombeiros ainda lançava jatos d’água sobre os prédios para apagar possíveis focos. Curiosos e funcionários de lojas atingidas pelas chamas acompanhavam o trabalho de rescaldo, do lado de fora do perímetro da rua da Alfândega, interditado por faixas da Defesa Civil Municipal.

A funcionária Rosimeire Silva Ramos, de 51 anos, que trabalha em um estabelecimento em frente à Caçula, contou estar no Saara há 30 anos e, neste período, ter presenciado vários incêndios. “Infelizmente já presenciei uns três ou quatro incêndios aqui. Acho que essa parte elétrica toda precisa ser mudada. Eu acredito que seja um curto-circuito”, avaliou.

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De acordo com o diretor de comunicação do Saara, Luiz Antonio Bap, a área não interditada do centro comercial – que tem 1,2 mil estabelecimentos, funcionará normalmente nesta quinta-feira. “É um prejuízo, porque estamos às vésperas da segunda melhor data para o comércio, que é o Dia das Mães”, lamentou.