Já dura cinco horas o depoimento do ex-deputado do Paraná, Nilton Cezar Servo, pelo juiz da 5ª Vara Federal Dalton Igor Kita Conrado, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, considerado pela Polícia Federal um dos chefões da máfia dos caça-níqueis. Servo não nega que já foi dono de máquinas caça-níqueis. Ele disse inclusive ter mantido em suas casas de bingo 660 funcionários. Servo confessa que atualmente possui uma dívida trabalhista em torno de R$ 2 milhões, e espera "algum dia poder pagá-la".
Ele é acusado pelo Ministério Público Federal, por contrabando, formação de quadrilha, corrupção ativa e falsidade ideológica. Foi preso no início deste mês durante a Operação Xeque-Mate, juntamente com outros 100 acusados, dos quais 39 estão respondendo a ação na Justiça Federal e outras 42 na Justiça comum.