O Itamaraty divulgou ontem à noite nota lamentando o falecimento do sultão Qaboos bin Said Al Said, de Omã, e emitindo votos de êxito ao seu sucessor, Haitham bin Tariq Al Said.

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“Durante os 50 anos no comando do país, o sultão Qaboos promoveu políticas de modernização e desenvolvimento de Omã. Seu governo foi responsável pelo aumento expressivo do padrão de vida da população, pela promulgação da Constituição de Omã e pela estabilidade do país”, diz a nota do Ministério de Relações Exteriores. “No plano internacional, o sultão se destacou como hábil mediador de conflitos e como exemplo de tolerância, respeito e compromisso com seu povo.”

O Itamaraty disse que Brasil e Omã, desde 1974, com a ajuda do sultão, forjaram “sólidos laços de amizade e cooperação, ancorados em valores comuns, como a busca constante da prosperidade de seus povos e a defesa resoluta da solução pacífica de controvérsias”.

O sultão Qaboos era o descendente da 14ª geração do fundador da Casa de Al Said e era também o líder mais antigo do mundo árabe e do Oriente Médio. Ele faleceu aos 79 anos na sexta-feira.

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Sob seu reino, Omã se tornou conhecida como um destino turístico e um interlocutor chave no Oriente Médio, ajudando os EUA na região. Ele não tinha herdeiros – não era casado, não tinha filhos e não indicou nenhum sucessor político publicamente. Tariq Al Said, o sucessor, serviu como ministro da Cultura.