Porto Velho – O Ministério Público de Rondônia investiga, em inquérito, a denúncia de desvio de quase R$ 1,3 milhão da Secretaria de Estado de Educação para pagamento à Tropical Táxi Aéreo, pelo aluguel de um avião e um helicóptero que ficavam a maior parte do tempo à disposição do governador Ivo Cassol (foto). O valor equivale a 483,10 horas/vôo. As decolagens eram autorizadas pelo próprio Cassol, que algumas vezes chegava a pilotar o helicóptero. De janeiro de 2003 a fevereiro deste ano a Tropical Táxi Aéreo realizou 642 vôos pagos pelo governo de Rondônia, dos quais 431 tinham como origem ou destino Rolim de Moura, berço político de Cassol. Conforme as planilhas de vôo, 71,96% dos deslocamentos aconteceram nos finais de semana. De acordo com as planilhas, diversas vezes o governador estava presente em vôos simultâneos, em pontos distantes um do outro. Alegando que ?segundo as leis da física um corpo não pode ocupar dois lugares no espaço ao mesmo tempo?, o inquérito conclui que Cassol não estava em vários dos vôos pagos à Tropical Táxi Aéreo. As planilhas também informam que estavam em vôos simultâneos a esposa do governador, Ivone Mezzomo Cassol, uma de suas cunhadas, Salete Mezzomo, seu ex-chefe de gabinete, João Cahulla e seu secretário particular, Moacir Rodrigues.
Investigado desvio de verbas em Rondônia
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