A interdição de todo o trecho de serra da Rodovia dos Tamoios no início da madrugada desta sexta-feira, 12, causou um congestionamento de mais de 20 quilômetros no sentido litoral do Estado de São Paulo. Muitos motoristas que estavam na estrada ficaram presos na fila, até que fosse organizado o retorno.
Muitos usaram as redes sociais para reclamar do transtorno. “Estamos na estrada, tudo parado. Tivemos que vir por Taubaté até Ubatuba e depois Caraguatatuba”, escreveu a internauta Katia Maria Nobre. “Ia subir a serra, mas quando vi o congestionamento ainda aqui na Baixada, desisti”, postou Rosa Barros.
A rodovia foi interditada após quedas de barreiras entre os km 69 e 78,4 da rodovia, no trecho de serra. Conforme a concessionária Tamoios, a interdição de todo o trecho levou em conta o risco de novos deslizamentos, para segurança dos usuários. Às 11 horas, a concessionária informou que as barreiras tinham sido removidas, mas a rodovia continuaria interditada devido possibilidade de novos deslizamentos. “A liberação depende de uma avalização do trecho, condições climáticas e uma situação segura aos usuários”, informou.
O trecho seguia fechado até as 13h45 por causa de “chuvas fortes”, “quedas de barreira” e “risco de novas quedas”. “A liberação depende de uma avaliação do trecho, condições climáticas e uma situação segura aos usuários. Até o momento não há previsão”, afirmou a concessionária nas redes sociais.
Com o fechamento da Tamoios, os motoristas enfrentavam muita lentidão na rodovia Rio-Santos (SP-55), usada como alternativa. Na noite de quinta-feira, 11, a rodovia foi interditada por moradores, nas proximidades de Juquehy, em São Sebastião, em protesto contra a retirada de “gatos” em bairros lindeiros à estrada pela concessionária de energia. Uma barricada feita com galho e pneus foi incendiada. O tráfego foi restabelecido às 2 horas desta sexta, 12.
Quem chegou ao litoral, enfrentava problemas também na travessia de balsa de São Sebastião para Ilhabela. Na noite de quinta-feira e na madrugada desta sexta, a espera na fila chegava a 7 horas. Por volta de 11 horas, a espera havia caído para quatro horas, segundo a Dersa – Desenvolvimento Rodoviário SA, que opera o serviço. As condições do mar, agitado, com ondas altas, também dificultavam a operação das quatro balsas.