No segundo dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no Rio, houve poucos casos de atrasos num dos principais locais de prova da zona sul da cidade. Na PUC-Rio, na Gávea, apenas o analista de sistemas Carlos Humberto Gonçalves, de 35 anos, tentou, em vão, convencer os funcionários da universidade a abrir o portão, dois minutos depois das 13 horas. “Acho que fui bem ontem, por isso fiquei chateado. Vou tomar uma cerveja”, disse Gonçalves.
Morador de Copacabana, a cerca de seis quilômetros da Gávea, Gonçalves reclamou dos sinais de trânsito, do motorista de táxi e da lentidão dos carros no trajeto, que leva em torno de 20 minutos, segundo o site Google. Gonçalves tinha o plano de passar para o curso de direito de uma universidade pública, para deixar de pagar a mensalidade na Universidade Estácio de Sá.
A novidade neste ano, na porta da PUC-Rio, foi a presença de um grupo de evangélicos, que, além de incentivar os estudantes inscritos no Enem, divulgavam o evento “Potência da Comunidade Evangélica Internacional Zona Sul”, que reunirá jovens religiosos neste mês.