A Marinha, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Amazonas estimam que o trabalho de içamento do barco Almirante Monteiro, que naufragou na última quinta-feira, no interior do Amazonas, vitimando 16 pessoas, ainda se estenda por mais dois dias. Com o auxílio de uma balsa, uma equipe de aproximadamente 15 pessoas atua desde a manhã de hoje no trabalho de içamento da embarcação.
"É um serviço muito lento, que requer muito cuidado, e talvez precisemos de mais dois dias para retirar o barco da água", disse o capitão Beckman, da Polícia Militar, que está no local do acidente comandando a equipe de resgate da PM. Segundo ele, o primeiro convés do navio, onde se vê a área de lazer da embarcação, já está de fora da água.
Depois que for totalmente retirado do rio, o barco Almirante Monteiro será levado a um ponto próximo de onde naufragou, em terra firme, para que especialistas da Polícia Civil iniciem a perícia. O delegado Alexandre Moraes, que presidirá o inquérito, já está no local da tragédia esperando o fim dos trabalhos de içamento para iniciar a perícia.
De acordo com o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Antônio Dias dos Santos, é possível que um menino, de um ano e meio, ainda esteja desaparecido. O corpo da criança foi reclamado por parentes um dia após o acidente. A criança, entretanto, pode não ter embarcado com a mãe, Marina Aragão Ribeiro, 48, uma das últimas vítimas a serem resgatadas no sábado.
