O novo presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Sérgio Gaudenzi, admitiu que estuda a idéia de os pilotos usarem uma área menor da pista principal para aterrissar no Aeroporto de Congonhas, zona sul de São Paulo. A idéia é utilizar, por exemplo, só 1.600 dos 1.940 metros, deixando os outros 340 metros como área de escape.

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Essa é uma sugestão que já foi apresentada pela Aeronáutica. A solução, na opinião de especialistas, poderia aumentar a segurança da pista. Gaudenzi admite a discussão sobre o assunto porque, na sua avaliação, Congonhas tem de ser submetido a uma rigorosa limitação de peso – o que permitiria encurtar a área de pouso.

Gaudenzi participa amanhã de uma vistoria nos principais aeroportos de São Paulo, ao lado do ministro da Defesa, Nelson Jobim. Ele disse que o Aeroporto de Viracopos (Campinas) será mais uma alternativa para os passageiros que estarão sendo transferidos de Congonhas para Guarulhos. Se preciso, pode ser instalado em Viracopos um terminal de passageiros com material pré-moldado.

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