Os três funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) que eram mantidos como reféns há dois dias por índios em Avaí, interior de São Paulo, foram libertados na noite desta quinta-feira (22). Eles passam bem.
Segundo o cacique guarani Anildo Lulu, um dos líderes da ação, a decisão de libertá-los partiu após o recebimento de uma carta assinada pelo presidente da Funai, Márcio Meira.
Em texto, o compromisso de uma reunião com os índios na semana que vem, em Brasília. "Apesar de toda a tensão, conseguimos abrir um canal de comunicação", disse. Os índios reivindicam a permanência do posto da Funai em Bauru, que seria transferido para o litoral paulista, e a possibilidade de indicar um administrador regional.
Caso a negociação com Meira não dê resultado, eles prometem retaliar. "Podemos até fechar pedágios de rodovias importantes", afirmou o cacique.