Índios aceitam acordo e devem liberar Ilha do Bananal, no Tocantins

Os cerca de 40 índios das etnias javaé e karajá que estavam acampados na barreira Jaraguá e impediam a entrada na Ilha do Bananal, em Tocantins, devem liberar nesta sexta-feira (20) o acesso de oficiais de Justiça na terra indígena, assim como a retirada do gado de fazendeiros que ocupam áreas na região. A decisão foi tomada após acordo que prevê a implementação de projeto de pecuária pelos próprios índios.

No próximo dia 10 de julho, será realizada uma reunião na Procuradoria da República no Tocantins entre índios e órgãos de assistência técnica e de financiamento para debater e definir os termos do acordo que foram inicialmente apresentados pelos indígenas em documento enviado ao procurador da República Álvaro Manzano.

Com a medida, a intervenção da Polícia Militar do Tocantins na retirada do gado, bem como o aumento do efetivo da Polícia Federal que acompanha a ação, não serão necessários para que a decisão judicial seja cumprida. Os cinco agentes da Polícia Federal que estão no local continuarão acompanhando os oficiais de Justiça que apresentaram os mandados de desocupação da área aos criadores.

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